sábado, 7 de dezembro de 2013

Escreve cacete!

Dedico essas mal traçadas linhas à Mauro, Maurissso, Maurínio em retribuição ao tempo dispensado ao tratamento de algumas fotos desta que vos escreve.  

 É de conhecimento geral a minha falta de habilidade para tratar e editar imagens, até porque para ser um bom editor, você deve ser paciente e detalhista e essas duas coisas me provocam gastrite. Eu estava tentando explicar isso a um editor (designer na verdade) amigo, que se a questão fosse escrever, seriam outros quinhentos.
   Outra coisa que se sabe é que amigos de verdade podem usar qualquer vocabulário e até mesmo torcer para times que prefiro não tecer comentários, daí ele me disse: “Vai escrever cacete!” E aqui estou eu. Não entendo o mecanismo da escrita, até porque como quase tudo na minha vida, escrever é uma coisa emocional, por tanto não existe um processo para que eu escreva, o processo é o que sinto e preciso dizer.
   Preciso dizer que eu tenho que aprender a editar fotos, preciso dizer que a ideia por si só é torturante pra mim, entretanto se faz necessário, temos que ter um limite de até onde podemos explorar um amigo. Minha história com a escrita começou na escola nas aulas de filosofia e interpretação de texto, mas não consigo me lembrar qual foi a primeira vez que senti essa necessidade que tenho de escrever, mas são anos de expurgos feitos em palavras.
   Quando ainda estava na adolescência escrevia sobre sofrimentos, adolescentes tem uma carga dramática enorme, e por tanto eu tinha muito sobre o que reclamar, sofrer e escrever, com o tempo percebi que quando escrevia, ao menos metade daquilo tudo que eu sentia e não sabia controlar ficava no texto. E vi aí o meu escape, escrever era mais vital que ouvir música, embora algumas músicas nunca possam ser substituídas por qualquer texto, mas o texto era eu, e essa conversa com a caneta e o prazer de tatuar palavras em páginas em branco se tornou parte do que sou.

   Então finalmente tenho uma resposta à solicitação desse muso inspirador; escrevo sim, e vou escrever sempre, mas prometo tentar editar uma imagem aqui e outra ali.

2 comentários:

  1. Muso inspirador AHRUEHRUEARHRAURHURR

    O que uma edição não faz né? Merece até um texto, algo raro na minha vida, visto que nem dinheiro ganhava pelas que já fi :DDD
    Então eu edito e você escreve cacete, ok?

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    1. ahuhauhauah exato! Como assim nem agradeceram? coisa de gente sem coração ou que não ficou diva tipo eu fiquei hahaha entretanto, com ou sem edição, é lógico que vc merece textos cacete!

      :p

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Obrigada pelo carinho de me ler, e se agradei, volte! que as portas estão abertas pros amigos!