Me resta a palavra que se recusa a morrer em meus pensamentos
E descarada transpassa meus lábios e dedos
Me resta a necessidade de escrever como quem tem sede
Me resta uma vontade
Analisando assim tenho um inventário de tudo que me resta
Mas é triste sentir que trocaria todas as palavras que insistem em ser ditas
Pela atenção de quem não me vê...
Resta me saber estúpida
Resta aceitar a minha culpa
Por ser sentimental, visceral e tão sonhadora
Resta o desejo
Ah, eu me recuso a ser uma pessoa cinza
E recuso me encher de medos
Por mais custoso que seja, eu prefiro lamentar tua ausência em verso.
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Obrigada pelo carinho de me ler, e se agradei, volte! que as portas estão abertas pros amigos!