quarta-feira, 17 de julho de 2013

O que pode o tempo contra tanto encantamento
Quando com voz de trovão até o céu me defender
Quando a terra de novo generosamente florecer
E o mar de ondas como cachos unir céu e terra no horizonte?

O que fará o tempo que só sabe passar
E que nunca vai entender das perenidades do sentimento
Passará de mais a mais sem julgamento
E com esse passamento crescerá firme tudo que trago por dentro

O que pode o tempo se nem Deus quis que fosse infeliz esse intento?
E o que dirá quando mesmo por cima dos anos eu seguir sem lamento?
Que vai pensar quando souber que sou amiga do vento?
E que nasci sílfide, senhora do ar, desde o início dos tempos.

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